domingo, 20 de novembro de 2011

« borboletas. »
Olho para o passado e recordo-me de tudo aquilo que um dia me fez sentir a pessoa mais feliz do mundo. tudo aquilo que um dia, me fazia sentir orgulho de ser quem era, ter o que tinha. mas esse alguém, que um dia teve tudo o que desejara e ansiara, em poucos dias desvaneceu há algum tempo atrás. e ainda hoje me recordo da dor que senti. foi insuportável, mas com o tempo, habituei-me. deixei de fazer da dor a minha prioridade, e deixei de mostrar fisicamente que ela ainda me afectava.
Um dia, percebi que sonhar não era errado, e decidi fazê-lo. fingi que nada se tinha passado e comecei a agir como se tivesse regressado ao passado, onde os meus sentimentos eram inocentes e puros. sem ressentimentos. a dor que antes sentia cada vez que olhava para ti, transformou-se de novo em silenciosos sorrisos do fundo da minha alma, transparecendo o amor inocente que agora voltei a sentir.
E em vez de relembrar todos os minutos do meu passado em que me fizeste feliz, agora, cada vez que que te vejo sorrir, cada vez que ouço a melodia da tua voz, sinto cócegas na barriga, como se mil e uma borboletas esvoaçassem no meu estômago, fazendo-me sorrir de uma forma tola e desajeitada, mas continuando a desejar que um dia, tudo volte a ser como antes, e juntos, seremos felizes. ()

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